Grêmio Copero
Livremente inspirado no blog Linha Burra. Lavoisier já nos ensinava, no séc. XVIII que nada se cria, tudo se transforma.
Desde sempre afirmo que o Grêmio é um time copeiro, ou no linguajar gremista, copero. Muitas pessoas já tentaram me convencer de que todo time é copeiro, pois todo time disputa copas. Só que copero é um pouco mais que isso. Ser copero não é só participar de campeonatos, mas lutar por eles, estar sempre inconformado com a não-vitória e fazer dos ‘trapos’, coração para sagrar-se campeão. É não aceitar a derrota, mesmo que inevitável, e se ela vier, vendê-la bem caro, abaixo de muita luta e suor.
Como eu digo sempre antes de um jogo decisivo, se Deus estiver a favor do Glorioso Tricolor, que nos dê uma boa vitória; agora, se estiver contra nós, Ele que se prepare pra uma peleia danada.
Claro que o Grêmio já perdeu jogos fáceis. Se não fosse assim, não teria caído para a segundona duas vezes. Mas copero é assim mesmo. Por conhecer tão bem o céu e o inferno é que valoriza tanto a vitória. O Eduardo Peninha Bueno, em seu livro ‘Nada Pode Ser Maior’ sugeriu que o Grêmio ganhasse o título da segunda divisão e se negasse a subir pois, segundo ele, é lá que se joga futebol de verdade.
Agora vejam esse comentário após o jogo do Estudientes, contra o Sporting Cristal, pela Libertadores 2006, na virada do time argentino por 4x3. Ele foi publicado na página Pincha Pasion. Detalhe: o Sporting Cristal saiu ganhando por 3x0.
“O time peruano cada vez mais recuado, não chegava a área do Estudientes e só pensava em segurar a diferença, que nesse momento era de apenas um gol, e como não podia deixar de ser, chegou com o empurrão de todos: dentro da ‘fumaceira’, desviando em um peruano e o ‘tanque’ Pavone mandou a bola para o fundo da rede. Nesse momento muita gente se lembrou da façanha de 83 diante do Grêmio e vieram muitas recordações de noites coperas.”
Recordações de noites copeiras: sei bem o que é isso.
Dia desses eu estava em um loja folhando alguns livros, enquanto a patroa fazia compras, e me deparei com o Dicionário Popular de Futebol, o ABC das Arquibancadas, de Leonam Penna. É uma espécie de enciclopédia, com palavras e expressões futebolísticas. Não me contive e fui direto ver como os cariocas definem copeiro.
"Copeiro - Time que está sempre decidindo o título de copas. No brasil GRÊMIO e Cruzeiro têm famas de times copeiros."
O vídeo abaixo é uma mostra do que é ser copero, e uma homenagem à volta do ‘Grêmio Copero’ à Libertadores.
Desde sempre afirmo que o Grêmio é um time copeiro, ou no linguajar gremista, copero. Muitas pessoas já tentaram me convencer de que todo time é copeiro, pois todo time disputa copas. Só que copero é um pouco mais que isso. Ser copero não é só participar de campeonatos, mas lutar por eles, estar sempre inconformado com a não-vitória e fazer dos ‘trapos’, coração para sagrar-se campeão. É não aceitar a derrota, mesmo que inevitável, e se ela vier, vendê-la bem caro, abaixo de muita luta e suor.
Como eu digo sempre antes de um jogo decisivo, se Deus estiver a favor do Glorioso Tricolor, que nos dê uma boa vitória; agora, se estiver contra nós, Ele que se prepare pra uma peleia danada.
Claro que o Grêmio já perdeu jogos fáceis. Se não fosse assim, não teria caído para a segundona duas vezes. Mas copero é assim mesmo. Por conhecer tão bem o céu e o inferno é que valoriza tanto a vitória. O Eduardo Peninha Bueno, em seu livro ‘Nada Pode Ser Maior’ sugeriu que o Grêmio ganhasse o título da segunda divisão e se negasse a subir pois, segundo ele, é lá que se joga futebol de verdade.
Agora vejam esse comentário após o jogo do Estudientes, contra o Sporting Cristal, pela Libertadores 2006, na virada do time argentino por 4x3. Ele foi publicado na página Pincha Pasion. Detalhe: o Sporting Cristal saiu ganhando por 3x0.
“O time peruano cada vez mais recuado, não chegava a área do Estudientes e só pensava em segurar a diferença, que nesse momento era de apenas um gol, e como não podia deixar de ser, chegou com o empurrão de todos: dentro da ‘fumaceira’, desviando em um peruano e o ‘tanque’ Pavone mandou a bola para o fundo da rede. Nesse momento muita gente se lembrou da façanha de 83 diante do Grêmio e vieram muitas recordações de noites coperas.”
Recordações de noites copeiras: sei bem o que é isso.
Dia desses eu estava em um loja folhando alguns livros, enquanto a patroa fazia compras, e me deparei com o Dicionário Popular de Futebol, o ABC das Arquibancadas, de Leonam Penna. É uma espécie de enciclopédia, com palavras e expressões futebolísticas. Não me contive e fui direto ver como os cariocas definem copeiro.
"Copeiro - Time que está sempre decidindo o título de copas. No brasil GRÊMIO e Cruzeiro têm famas de times copeiros."
O vídeo abaixo é uma mostra do que é ser copero, e uma homenagem à volta do ‘Grêmio Copero’ à Libertadores.
1 Comments:
At terça-feira, 05 dezembro, 2006, Anônimo said…
O que eu mais gosto no Grêmio é o hino, acho um dos mais bonitos do futebol brasileiro...
"Até a pé nós iremos
Para o que der e vier
Mas o certo é que nós estaremos
Com o grêmio onde o grêmio estiver"
Saudades de vc..
Beijocas...
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