Da Geral

Lembranças e depoimentos feitos por um apaixonado direto da Geral! Comentários sobre futebol e derivados.

sábado, outubro 31, 2009

Arena


Fazem dois anos que se fala na Arena, e eu sempre reluto em escrever algo sobre esse assunto, que pra mim é muito delicado.
Sempre que penso na 'ARENA' tenho calafrios. O velho Olímpico já nos deu as alegrias que tinha que dar, e o Grêmio precisa se modernizar, ter um estádio mais acessível, que possa ser usado para espetáculos e shows, que seja ponto turístico, com um hotel de primeira, etc. Um estádio que nos de lucro. Então o negócio com a nova Arena será bom? Não sei.
O problema é como está sendo feito o negócio. Ninguém entende bem: quem diz que entende não é confiável; quem diz que o negócio será ruim para o Grêmio não apresenta conclusões e soluções.
Na verdade, não sei bem como isso se dará, mas como diria minha falecida vó, "gato escaldado tem medo e água fria". Já vi algo parecido com a ISL, e agora vem a OAS prometer mundos e fundos.
Pra mim, parece ser mais uma empresa pirata que vai sugar do Grêmio tudo o que o Grêmio puder ser sugado, dessas que depois vão embora, com seus cofres cheios de dinheiro e seus contratos assinados pelo lesado que garantem a impunidade.
E o que fica? Alguém falando: "eu não disse? ... eu bem que avisei".
Não quero ter que lamentar no futuro, quando tivermos um estádio moderno que não é nosso, em que o torcedor não pode por os pés pra não sujar o tapete.
O Olímpico é a minha casa, é assim que eu me sinto lá e é assim que quero me sentir quando entrar no nosso novo estádio, seja lá qual for (e quando for).
Não estou preocupado com Olimpíada, Copa do Mundo, etc. Estou preocupado com o futuro do Grêmio. Nosso clube tem potencial pra arrecadar muito dinheiro, mas geralmente esse dinheiro é levantado por quem 'flutua' envolta do Grêmio. Sejam empresários, jogadores, dirigentes, empresas. Muita gente vai lucrar com venda de terreno no entorno da Arena, depois muita gente vai lucrar com a própria Arena, mas e o que o Grêmio vai ganhar com isso? Nada.
O terreno da Azenha tem quase nove hectares, que valem muito mais que os trinta hectares do Humaitá. Até acho que vale a pena mudar de bairro para facilitar o acesso, tendo em vista que o Olímpico ficou entalado no meio da cidade, mas não por esse preço.
Daí perdemos um estádio que é nosso (só nosso) e ganhamos o direito de usar um estádio que no fundo (e apesar de novo) não é lá essas coisas, e que só será nosso um dia, quem sabe, se tudo der certo.
Ganhamos o status de jogar num estádio moderno e perdemos todo o potencial de marketing e imobiliário que tem ao entorno dele.
Esse é um assunto muito importante para ser tratado às pressas e às escuras. Está rolando muito dinheiro e muito lobby por baixo dos panos. Prefiro deixar este assunto pra depois da Copa do Mundo. Na pressa, só quem tem a perder é o Grêmio, mais uma vez.

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quinta-feira, outubro 29, 2009

Helena, 'Culhão' e o Chinelinho

O Roger anda dizendo por aí que gostaria de voltar ao Grêmio em 2010, e o Meira (quem?!?!?!) anda dizendo que ele não tem o 'perfil' pra jogar no Grêmio. Mas o que o Meira entende de perfil. O jornalista Alberto Helena Júnior sabe mais do 'perfil' tricolor do que muita gente que circula nos corredores do Olímpico. Confira as palavras abaixo.

"Não sei, não sei mesmo. Olha, prefiro não comentar sobre o Grêmio, não sei realmente o que dizer. É claro que é uma surpresa esse time estar na ponta, mas não é surpresa ser o do Grêmio. Quando formos falar de Grêmio, é preciso dizer muito sobre emoção, a raça, o estilo de jogo deles, é coisa deles mesmo. Pô, não adianta nada ficar falando de tática, esquema, treinador. Pode fazer aí, faz aí a seleção dos 11 piores jogadores da rodada e põe jogar no Grêmio que vai pra frente. É sempre a mesma coisa, pô. Não sei o que tem com essa camisa, não é a primeira vez, faz tempo que desisti de comentar sobre o Grêmio. Acho que é a torcida, o Olímpico, sei lá. Quem imaginou que veria o Roger dando carrinho um dia? Não viram a Libertadores do ano passado? O Grêmio esculhambou com tudo. Quem aqui que não mordeu a língua? Assim perco o emprego, pô. (risos) A gente pode analisar os outros 19 times aí, mas o Grêmio é um caso a parte. Esquece." (Albeto Helena Júnior)
O Roger saiu do Olímpico para ganhar mais dinheiro, diz que quer voltar e é crucificado. Enquanto isso o Tcheco foi prás Arábias no final de 2007 pra ganhar mais dinheiro e foi ovacionado ao retornar. Futebol é isso. Amores à parte, no final é o dinheiro que manda.
Não entendo quando alguém da direção diz que tal jogador não tem o perfil do clube. O Jonas tem o perfil do Grêmio? E se tem, por que não ficou no Grêmio no ano passado? Deixou de ter o perfil e depois voltou a ter. E o Marcel, que foi mandado embora no final de 2007, pra retornar no meio de 2008, e com salário inflacionado. Ele também deixou de ter perfil e voltou a ter?!?
Ainda tem o Vagner Mancini, que veio pro Grêmio, depois foi mandado embora e ninguém entendeu nada...
O que falta na direção do Grêmio (e na da maioria dos clubes) é convicção e 'culhão'. Convicção pra traças um caminho, uma diretriz, que deverá ser seguida, após estudos e análises. 'Culhão' pra manter essa diretriz mesmo que os resultados demorem a acontecer (ou para mudar a diretriz, admitindo-se que se estava errado).
Erros acontecem, mas até a margem de erro deve ser analisada. O pior é que já se fala em rescindir o contrato do Autuori, o que seria um péssimo negócio para o Grêmio, pois se perderia um profissional do mais alto gabarito que, pelo que tem demonstrado, tem convicção e 'culhão'.
Voltando ao Roger, seria muito bom vê-lo compondo a meia-cancha gremista com o Souza, Rockenbach e Wilian Magrão (ou um outro primeiro volante de verdade). Na defesa, Victor, um lateral direito, Réver, Mário Fernandes e Lúcio. No ataque o Maxi e outro atacante. Melhor se o Rafael Carioca voltasse ao Grêmio. Melhor ainda se fosse para disputar a Libertadores.
Outra coisa que seria bom (ou boa) é ver a Débora Secco desfilando seu charme e beleza pelos camarotes do Monumental.

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segunda-feira, outubro 26, 2009

Palavra de Colorado

O texto abaixo foi publicado no Grêmio Imortal
GRÊMIO CENTENÁRIO, por Walter Galvani
"Não é a conquista de um título mundial interclubes de futebol (1983), não é a coleção de títulos regionais, os campeonatos nacionais, as excursões vitoriosas pelo exterior, os troféus de Campeão da América, que contam no dia de hoje, 15 de setembro. O que vale é o assombro, num mundo de coisas tão efêmeras, assinalar que algo formado por um grupo de rapazes, apenas um grêmio de mocidade, tenha se transformado nesta realidade fantástica que a partir de hoje começa a contagem regressiva para um século. Já me dizia outrora o jornalista Breno Caldas, quando falou com todas as letras sobre a decadência da empresa de sua família – hoje felizmente resgatada (em 1984) pelo Sr. Renato Ribeiro – e o então possível fim do “Correio do Povo” que em sua opinião “os homens e suas realizações empresariais pareciam limitadas a um século”. Em parte ele tinha razão com suas observações, basta se verificar quantas organizações foram ficando pelo meio do caminho, aos 50 ou 70 de idade. E quantos humanos, claro. Mas, um clube é o fruto de uma dezena ou centena e mais adiante milhares de desejos e sonhos de pessoas diversas que se unem no objetivo comum. E com isto se ultrapassam as limitações. O Grêmio Foot-Ball Porto-Alegrense foi mudando de nome, aportuguesando-o e simplificando. Hoje, no mundo inteiro é conhecido como o “Grêmio” ou, conforme o caso o Grêmio de Porto Alegre ou o Grêmio do Brasil. Tantos são os êxitos colecionados ao longo destes cem anos que examiná-los um por um, aqui não caberia e não concentraria é claro, todo o significado de seus feitos que transpõem as limitações puramente esportivas. Ser gremista, unir-se pelas cores azul, preto e branco, ser tricolor como se dizia à época do cinqüentenário ou alinhar-se hoje entre os “torcedores” passou a ser “um estado de espírito” e a integração “em uma família”. Assim que os resultados ocasionais nem sequer alcançam significado em toda esta longa trajetória. O Grêmio construiu sua reputação, seu estádio (o magnífico Olímpico em Porto Alegre), sua glória (procurem a Sala dos Troféus) e sua mística (perguntem aos rivais) acumulando acertos que começaram lá naqueles jovens fundadores, a 15 de setembro de 1903, quando eles sequer imaginavam até onde chegariam. Sua história fundiu-se e entrosou-se com a história de Porto Alegre que de modesto porto e capital regional, com seus trinta mil habitantes de então, chegou ao milhão e meio de hoje, pólo regional, numa região metropolitana de mais de quatro milhões e a capital de um estado com mais de dez milhões de pessoas. Mas, a torcida do Grêmio, esta se espraiou pelo país inteiro. Em qualquer recanto onde haja gaúchos ou seus descendentes, ou onde existam simpatizantes de uma forma de jogar futebol que consiste em dedicação, garra, luta infinda até o último minuto de uma partida, aquilo que costumamos classificar como "virtudes gaúchas", ali estará presente o espírito que consagrou tantas gerações de gremistas. Ou parafraseando seu slogan, onde estarão pessoas “com o Grêmio onde estiver o Grêmio”. Trabalhei direto no setor de esportes de grandes jornais do sul, de 1955 a 1967. Sei bem o que significa esta força e esta “religião”… Lá fiz amigos e colhi lições proveitosas e embora manifestando, coisas de jovem, minha preferência pelo maior competidor e rival, o Internacional, aprendi a ser gente convivendo com pessoas como Fernando Kroeff, patrono do Grêmio, Oswaldo Rolla, o “Foguinho”, ex-jogador e grande treinador, Rudy Armin Petry, um grande dirigente que hoje volta a dar de si pela grandeza do seu clube e tantos outros atletas, dirigentes, torcedores que assinalaram minha jornada. Valeu a pena acompanhar o Grêmio e dou graças a Deus por ter chegado até aqui. Nós todos vivos e fortes e acreditando no futuro. Grêmio é hoje uma espécie de identidade, regional, nacional. Esperamos que vá muito além dos cem anos..."

segunda-feira, outubro 19, 2009

La Cele, La Cele, La Celeste!

A foto e o comentário logo abaixo dela foram publicados por Charles Hansen, no Grêmio Copero.
Confesso que me emociona ver o jogador exaltando seu clube preferido na seleção. Seria como ver o Cristiano Ronaldo vestindo a camisa do, do... sei lá, ou o Kaká na seleção com a camisa do Real (ou do Milan, que ele jura amor, ou do São Paulo, ou da Renascer). Pensando bem, muito difícil que isso aconteça nos dias de hoje. Gostaria de ver o Victor ou o Andershow na seleção fazendo justas homenagens ao Grêmio. Algo assim não acontece atualmente por que já não existe identificação com os clubes.
Dia desses o programa Esporte Amador, da RBS, fez uma matéira com a gurizada das categorias de base do S.C.I., nos alojamentos do Beira-Rio. Um dos garotos disse que está há dois anos naquele clube, e sonha em se profissionalizar para poder jogar na Europa. Infelizmente, esse é o pensamento que não sai da cabeça da maioria dos jogadores: Europa, dinheiro, fama.
O Ronaldinho Gaúcho, antes de um jogo pela Copa do Mundo de 2006 entrou em campo com uma fita de cabelo (estilo tiara) mostrando a marca do seu patrocinador. Quando foi tirar a foto oficial com o time, ele estava com outra fita, de outra cor. Ao retornar do intervalo, já usava a terceira faixa diferente, mas sempre com o logo da miltinacional americana em destaque. A grande preocupação dele era mostrar a 'marca', faturando mais ainda para a empresa e para ele. Concentração no jogo, para quê? O Din-din já estava garantido.
Por isso fico emocionado ao saber que "El Capitan", ao comemorar o título uruguaio da Copa Ouro de 81, estava vestindo o manto tricolor. São demonstrações assim que fazem um jogador virar ídolo, e é por isso que De Leon, a mais de 25 anos é exaltado no Estádio Olímpico.

"Recebi do Irineu Staub esse material por e-mail. Não resiti, tive que publicá-lo. Hugo de Léon levantando a taça da Copa Ouro de 1981 - sediada no Uruguai - com a camiseta Tricolor. Salve Hugo De Léon, nosso comandante da primeira libertação da América. " Charles Hansen

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segunda-feira, outubro 12, 2009

Talismãs e Esconjuros

Dia desses, catanto notícias do nosso Grêmio por aí para incrementar o blog, andando de link em link, cheguei nesses maravilhoso texto de Eduardo Galeano, publicado por Juliana de Brito.

Então aqui vai mais uma dica de literatura futebolística: Futebol ao Sol e à Sombra, de Eduardo Galeano.



Talismãs e Esconjuros

"Muitos jogadores entram em campo com o é direito e fazendo o sinal da cruz. Também há os que vão direto ao arco vazio e fazem um gol, ou beijam as traves. Outros tocam a grama e levam a mão aos lábios.
Com freqüência se vê que o jogador usa medalhinha no pescoço e, presa ao pulso, alguma fita de proteção mágica. Se bate um pênalti que sai meio torto, é porque alguém cuspiu na bola. Se desperdiça um gol feito, é porque algum bruxo fechou o arco inimigo. Se perdeu a partida, é porque deu a camisa da última vitória.
O arqueiro argentino Amadeo Carrizo estava há oito partidas com sua meta invicta, graças aos poderes de um gorro que usava ao sol e à sombra. Aquele gorro exorcizava os demônios do gol. Uma tarde, Ángel Clemente Rojas, jogador do Boca Juniors , roubo-lhe o gorro. Carrizo, despojado de seu talismã, tomou dois gols, e o River perdeu a partida.
Um protagonista do futebol espanhol, Pablo Hernández Coronado, contou que quando o Real Madri ampliou seu campo, passou seis anos sem ganhar o campeonato, até que a maldição foi vencida por um torcedor que enterrou uma cabeça de alho no centro do gramado. O célebre atacante do Barcelona, Luis Suarez, não acreditava em maldições, mas ainda assim sabia que ia fazer gols cada vez que derramava vinho enquanto comia.
Para invocar os espíritos malignos da derrota, os torcedores jogam sal no campo inimigo. Para espantá-los, semeiam seu próprio campo com punhados de grãos de trigo ou arroz. Outros acendem velas, oferecem aguardente à terra ou jogam flores no mar. Há torcedores que suplicam proteção a Jesus de Nazaré e às almas benditas que morreram queimadas, afogadas ou perdidas, e em vários lugares se comprovou que as lanças de São Jorge e seu gêmeo africano Ogum são muito eficazes contra o dragão do mal olhado.
As gentilezas, por sua vez, devem ser agradecidas. Os torcedores favoritos pelos deuses sobem de joelhos as encostas de altas montanhas, envoltos na bandeira do time, ou passam o resto de seus dias murmurando o milhão de rosários que juraram rezar. Quando o Botafogo foi campeão em 1957, Didi saiu de campo sem passar pelo vestiário e assim, com seu uniforme de futebol, pagou a promessa que tinha feito ao seu santo padroeiro: atravessou a pé a cidade do Rio de Janeiro, de ponta a ponta.
Mas as divindades nem sempre dispõem do tempo necessário para vir em socorro dos jogadores atormentados pela desgraça. A seleção do México tinha chegado ao Mundial de 30 abatida por prognósticos pessimistas. Na véspera da partida contra a França, o treinador mexicano, Juan Luqué de Serrallonga, dirigiu uma mensagem de ânimo aos jogadores reunidos em seu hotel de Montividéu: garantiu-lhes que a Virgem de Guadalupe estava rezando por elews lá na pátria, morro de Tepeyac.
O treinador não estava bem informado sobre as múltiplas atividades da Virgem. A França meteu-lhes quatro gols e o México foi o lanterninha do campeonato."

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quinta-feira, outubro 08, 2009

Enquanto isso, em Copenhagen

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sexta-feira, outubro 02, 2009

Invencibilidade no Olímpico

Faz um ano que o Glorioso Tricolor não sabe o que é derrota quando joga no seu estádio, junto a sua mítica torcida. O Clic RBS fez um slide com comentários sobre estes últimos doze meses de supremacia do Grêmio jogando em casa. Abaixo está o texto que foi publicado, junto com fotos retirados do DUCKER.

Um ano de Invencibilidade do Grêmio no Olímpico
O Grêmio mantém um ano de invencibilidade no Olímpico. No dia 13 de setembro de 2008 ocorreu o último tropeço em casa: derrota por 2 a 1 para o Goiás pelo Brasileiro. O Tricolor saiu na frente com um gol de Léo, mas Paulo Baier e Paulo César decretaram a vitória do rival. Na ocasião, o time liderava o Brasileiro com seis pontos de vantagem para o segundo colocado de então, o Palmeiras.
Desde lá foram 35 jogos no Olímpico – 25 vitórias e 10 empates. O único jogo que o Tricolor perdeu como mandante nesse período foi o Gre-nal 374, 2x1 para o Inter. Mas a partida foi disputada no Estádio Colosso da Lagoa, em Erechim.





Brasileirão 2008

04/10 – Grêmio 2 x 1 Botafogo – Gols: Renato Silva (B), Douglas Costa (G) e Réver(G)
08/10 – Grêmio 2 x 0 Santos – Gols: Morales (G) e Soares (G)
23/10 – Grêmio 1 x 0 Sport – Gols: Reinaldo (G)
02/11 – Grêmio 1 x 1 Figueirense – Gols: Marquinho (F) e Reinaldo (G)
16/11 – Grêmio 2 x 1 Curitiba – Gols: Tcheco (G), Alê (contra) e Ariel (C)
07/12 – Grêmio 2 x 0 Atlético MG – Gols: Tcheco (G) e Soares (G)





Grêmio 2 x 0 Atlético MG - Valia o título de campeão Brasileiro 2008. No entanto, o Tricolor não dependia apenas de si para ficar com a taça, além de vencer o Atlético-MG, precisava torcer por derrota do São Paulo para o Goiás. O que não ocorreu: o Tricolor gaúcho derrotou o Galo por 2 a 0 com gols de Tcheco e Soares, mas no Serra Dourada Borges balançou as redes e o time de Muricy Ramalho bateu o time da casa por 1 a 0, conquistando a taça. Ao final da partida, a torcida ficou de pé no Olímpico e aplaudiu o time. Tcheco, o mais emocionado de todos, chorou e fez a volta no campo.
“ – Sou muito grato por jogar em um clube que perde o título e a torcida faz uma festa dessas, não há dinheiro que pague isso. Quando a gente vai renovar contrato, pensa em tudo isso. É muito bom jogar aqui” – disse o meia.


Gauchão 2009

30/03 – Grêmio 2 x 0 São Luiz – Gols: Makelelê (G) e Reinaldo (G)
18/03 – Grêmio 6 x 1 São José P.A. – Gols: Tcheco (G), Léo (G), Jonas (2-G), Fabiano (SJ), Fábio Santos (G) e Maxi López(G)
05/03 – Grêmio 1 x 1 Ypiranga – Gols: Jonas (G) e Sharley (y)
27/02 – Grêmio 1 x 0 Veranópolis – Gols: Reinaldo (G)
21/02 – Grêmio 2 x 0 Juventude – Gols: Alex Mineiro (2-G)
17/02 – Grêmio 3 x 0 Brasil de Pelotas – Gols: Herrera (G), Makelelê (G) e Orteman (G)
12/02 – Grêmio 2 x 0 Juventude – Gols: Ruy(G) e Souza (G)
24/01 – Grêmio 5 x 0 Esportivo – Gols: Ruy (G), Souza (G), Jonas (G), Alex Mineiro (G) e Tcheco (G).


Grêmio 6 x 1 São José P.A. - Ao lado da goleada de 5 a 0 em cima do Esportivo na estréia, o 6 a 0 sobre o São José-PA foi o maior placar do Grêmio em casa no Gauchão 2009. A partida ficou marcada pelo primeiro gol de Maxi López com a camisa Tricolor. Aos 41 minutos do segundo tempo, Souza cobrou falta perto da grande área, a bola rebateu em Luiz Muller, e na sobra o argentino não desperdiçou – tirou do goleiro e confirmou.


Libertadores 2009

25/02 – Grêmio 0 x 0 Univ. Chile
07/04 – Grêmio 3 x 0 Aurora – Gols: Rafael Marques (G), Maxi López (G) e Réver (G)
28/04 – Grêmio 3 x 0 Boyacá Chicó – Gols: Souza (2-G) e Léo (G)
13/05 – Grêmio 2 x 0 San Martin – Gols: Jonas (G) e Herrera (G)
17/06 – Grêmio 0 x 0 Caracas
02/07 – Grêmio 2 x 2 Cruzeiro – Gols: Wellington Paulista (C), Réver (G) e Souza (G)




Grêmio 0 x 0 Univ. Chile - O Grêmio não saiu do zero a zero na estréia da Libertadores, mas empolgou os gremistas no Olímpico com as diversas chances de gols criadas. Uma das oportunidades mais claras ocorreu aos 19 minutos do segundo tempo. Alex Mineiro entrou na área, driblou o goleiro e chutou. Um jogador chileno cortou na frente da meta.
Mesmo com o empate, o time deixou uma boa impressão para a arrancada na Libertadores.




Grêmio 2 x 2 Cruzeiro - A força no Olímpico foi a esperança tricolor para fazer 2 a 0 no cruzeiro e avançar à final da Copa Libertadores. No entanto, o time chegou apenas ao empate, insuficiente para se classificar. A raposa saiu na frente, com dois gols de Wellington Paulista. Mesmo com poucas chances, o Grêmio se manteve na luta e igualou o escore com Réver e Souza. A vaga estava perdida, mas a invencibilidade se manteve.


Brasileirão 2009

10/05 – Grêmio 1 x 1 Santos – Gols: Réver (G) e Molina (S)
24/05 – Grêmio 2 x 0 Botafogo – Gols: Jonas (G) e Fábio Santos(G)
04/06 – Grêmio 3 x 0 Náutico – Gols: Souza (2-G) e Maxi López (G)
20/06 – Grêmio 2 x 2 Goiás – Gols: Felipe (GO), Tcheco (G), Felipe Menezes (GO), Maxi López (G)
05/07 – Grêmio 4 x 1 Atlético PR – Gols: Maxi López (2-G), Herrera (G) . Rafael Moura (at
12/07 – Grêmio 3 x 0 Corinthians – Gols: Rafael Marques (G), Alex Mineiro (G) e Jonas (G)
19/07 – Grêmio 2 x 1 Inter – Gols: Souza (G), Maxi López (G) e Nilmar (i)
25/07 – Grêmio 3 x 2 Santo André – Gols: Rafael Marques (G-2), Souza (G), Antônio Flávio (S), Ricardo (S)
02/08 – Grêmio 4 x 1 Cruzeiro – Gols: Réver (G), Tcheco (G), Jonas (G), Maxi López (G), Wellington Paulista (C)
16/08 – Grêmio 4 x 1 Flamengo – Gols: Perea (G), Réver (G), Jonas (2-G), Everton Silva (F)
23/08 – Grêmio 4 x 1 Atlético MG – Gols: Réver (G), Perea (G), Souza (G), Jonas (G), Evandro(AM)
05/09 – Grêmio 1 x 1 Vitória – Gols: Jonas (G) e Neto Berola (V)
20/09 – Grêmio 5 x 1 Fluminense – Gols: Adeílson (G-contra), Tcheco (G), Souza(G), Kiesa (F), Cássio (G-contra) e Jonas (G)
04/10 – Grêmio 3 x 3 Sport – Gols: Jonas (G), Maxi López (G-2), Vandinho (GO), Paulinho (GO) e Fininho (GO)



Grêmio 2 x 1 Inter - Após sete clássicos sem saber o que era vitória, o grêmio legou a melhor no Gre-nal dos 100 anos. Nilmar abriu o placar e deixou a torcida apreensiva no Olímpico. Porém, a história foi outra.: Souza, em cobrança precisa de falta, e o xodó da torcida, Maxi López, de cabeça, decretaram a virada. Foi o primeiro Gre-nal vencido pelo técnico Paulo Autuori.




Grêmio 4 x 1 Flamengo - O placar foi de goleada, mas o grande destaque do Grêmio na partida esteve na defesa. O goleiro Vitor não deu chances para o Imperador Adriano, fechou a meta e realizou pelo menos seis grandes defesas que determinaram a vitória. Os companheiros também fizeram sua parte: Perea, Réver, e Jonas (2) marcaram os gols. Já Everton Silva balançou as redes para o Flamengo. Logo após essa grande atuação, o camisa 1 tricolor foi novamente convocado para a seleção brasileira.

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